sexta-feira, 25 de março de 2011

Servidores da UFPB e UFCG entram em greve dia 28


Segundo o vice-presidente do sindicato, Gideon Soares, a paralisação da semana que vem será de caratér nacional, motivada pela luta por melhorias salariais e contra a medida do governo federal de privatizar os hospitais universitários.



De acordo com Gideon Soares, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), criada pela Medida Provisória 520, é “uma estratégia do governo para transferir à iniciativa privada a responsabilidade sobre os hospitais universitários brasileiros. Também somos contra a abolição dos concursos públicos, medida também prevista no plano do governo”, afirmou.
O anúncio da greve deixou alunos receosos de não terem acesso aos serviços da UFPB, como o restaurante universitário e a Biblioteca Central. De acordo com a assessoria de imprensa da UFPB, como a paralisação é nacional, a reitoria não tem como se posicionar em relação à greve. Apenas depois que a assembleia da categoria for realizada na próxima terça-feira, é que a reitoria irá estudar a realização de alguma ação em relação à greve.
UFCG
Na Universidade Federal de Campina Grande, o movimento grevista deve alcançar quase 1,7 mil trabalhadores, segundo o Sindicado dos Trabalhadores em Educação Superior das Instituições Federais de Ensino (SINTEF/INTERPB).
No entanto, a adesão à paralisação só acontecerá em uma assembleia da categoria, a ser realizada até o próximo dia 28, data marcada para a greve. “Já fizemos assembleias para discutir o assunto e voltaremos a nos reunir para decidir. Defendemos uma mobilização unificada, não apenas com os servidores das universidades, mas também com outras categorias”, observou o presidente do SINTEF/INTERPB, João Luís dos Santos. Entre as reivindicações da categoria estão a elaboração de tabelas salariais e reajustes, além de investimentos na qualificação profissional para os servidores.
Mesmo com o anúncio da paralisação, a assessoria de imprensa da UFCG informou que o funcionamento da instituição não deve ser alterado, já que a lei determina a manutenção dos 30% dos servidores trabalhando, mesmo em situações de paralisação ou greve decretadas. (Com informações de João Paulo Medeiros)
FONTE : Jornal da Paraíba

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